quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As formas de avaliação ao longo de minha prática educativa


As formas de avaliação ao longo de minha prática educativa


Ao longo de minha experiência na realidade escolar, pude observar que não há reconstrução do conhecimento por parte do estudante, pois ele através do educador recebe um conhecimento pronto que não o possibilita a associação na realidade a qual está inserido, bem como nas avaliações que são feitas na maioria das vezes somente através de provas descritivas, os exercícios colocados são descontextualizados e não promovem a reflexão.


Nós seguimos, em primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. É que as disciplinas de toda ordem ajudaram o avanço do conhecimento e são insubstituíveis. O que existe entre as disciplinas é invisível e as conexões entre elas também são invisíveis. Mas isto não significa que seja necessário conhecer somente uma parte da realidade. É preciso ter uma visão capaz de situar o conjunto. É necessário dizer que não é a quantidade de informações, nem as sofisticações em Matemática que podem dar sozinhas um conhecimento pertinente, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto. (Mourin, 2000, p.2).


Os métodos avaliativos usados nas escolas em geral tem a função de medir o conhecimento do aluno através de um valor numérico e a partir desse resultado faz-se um julgamento sobre a aprendizagem do estudante. A formação dos educadores ainda é muito precária, no que diz respeito a avaliação,pois não prepara os profissionais para trabalhar adequadamente com questões como essas. O sistema educacional brasileiro ainda carece de materiais didático-pedagógicos que motivem e facilitem a aprendizagem e ainda de formação continuada para os profissionais da educação.

Todos esses fatores e outros que não foram citados aqui acabam contribuindo para que as formas de avaliação sejam de forma descontextualizadas e sem relação com a aprendizagem dos alunos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MATRIZ FOFA e considerações


MATRIZ FOFA


Forças
 
·         A disposição de alguns recursos informatizados;
·         A participação no PFT;
 
Fraquezas
 
·         A limitação no uso de alguns programas de computador indicados para o uso na tutoria.
 
·         Tempo disponível para o acompanhamento adequado dos cursistas na rede.
Oportunidades
 
·         Nova oportunidade de Formação;
 
·         Aprendizagem com as novas ideias e experiências dos cursistas
 
 
Ameaças
 
·         A falta de experiência no trabalho de tutoria o que pode comprometer algumas realizações no início do trabalho;
 
·         O esforço para as avaliações de forma justa e a realização do trabalho em equipe.



Considerações:
Fazendo uma breve análise da minha matriz FOFA percebo que as Forças são essenciais para o meu trabalho como tutora e que as oportunidades são grandes fontes de produção e aquisição de conhecimentos.

Quanto às fraquezas e ameaças percebo que com um esforço podem se transformar em grandes oportunidades para eu melhore o meu trabalho conforme tenho descrito abaixo:

Fraquezas que podem se transformar em oportunidades

Quanto à limitação no uso de alguns programas de computador, pode se transformar numa oportunidade para que eu procure mais informações sobre informática, adquirindo assim outros conhecimentos que eu não tenha e que podem me ajuda futuramente.

Quanto ao tempo disponível, pode se tornar uma oportunidade no sentido de que eu aprenda a ampliar mais o meu tempo para o trabalho de tutoria, visto que terei trabalhos e avaliações a serem corrigidas diariamente, o que exigirá um tempo de muita dedicação ao trabalho.

Ameaças que podem se tornar oportunidades
Quanto à falta de experiência nesse trabalho, percebo que devo redobrar a minha atenção para que evite o máximo de equívocos possíveis. Isso será uma grande  
oportunidade de adquirir experiência nesse trabalho, o que pode me ajudar em atividades futuras.

Sinto também que devo fazer uma análise bastante detalhada das avaliações para que não cometa injustiças  e  bastante esforço para incentivar e manter o trabalho em equipe de forma que garanta o aprendizado de todos. Assim, terei a oportunidade de estudar e obter mais conhecimento sobre esses assuntos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Atividade 3: Tecnologias e educação

Com o passar dos anos as tecnologias exercem uma grande influência e geram desafios em nossa sociedade, pois são complexas, incertas e velozes em suas transformações. Seu principal objetivo é o de mediar a comunicação, facilitando a reflexão, a colaboração e assim o processo de ensino-aprendizagem, incentivando a postura pesquisadora através da troca de ideias e posições. Segundo KENSKI- 2001 essas condições possibilitam novas relações dos educandos com o conhecimento, gerando uma relação dialógica e possibilitando a construção do conhecimento e de soluções criativas para as suas necessidades.

Através das tecnologias a escola pode se conectar com o mundo, os
professores podem acompanhar a evolução das ciências e orientar
adequadamente o aluno para que atribua sentido aos conceitos em estudo, o que permite o uso de aulas multimídia, pesquisas interativas e trabalhos escolares digitados, com a troca de informações quase que instantânea, através de emails, pen-drives, e outros. Mas, ao trabalhar com as tecnologias, o educador deve ter o devido domínio sobre elas e um bom plano de estudo para que o trabalho seja adequado e produtivo.

Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias,
KENSKI constata que:
“(...) a aprendizagem pode se dar com o envolvimento
integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu
imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de
desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de
responsabilidades, do criar e do refletir juntos.”
(KENSKI,1996, p.146).

Portanto, não basta que o professor leve os estudantes a conhecerem as tecnologias, mas é necessário que os conduza a refletir, criar, pesquisar e os tirar o devido proveito delas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Atividade 1:
Concordo com Dewey, quando diz que o aprendizado se dá quando as ideias são compartilhadas e isso só irá acontecer se o ambiente proporcionar a livre expressão do pensamento. A sociedade brasileira em geral, não incentiva que a população use a expressão do pensamento de forma a reivindicar seus direitos expondo suas ideias e as colocando em prática. Na educação não é diferente. Educadores expõem suas ideias aos educandos e eles as assumem como verdade e conhecimento acabado, não colocando em prática suas ideias, se tornando cidadãos sem autonomia e com o aprendizado comprometido.

Como tutora reconhece que devo incentivar a expressão de ideias dos educandos a fim de que os mesmos se sintam a vontade para se expressar e melhorar assim o aprendizado.

 

   A relação humana seja qual for, se manifesta, ao nosso entendimento, por meio da expressão e da recepção do pensamento humano”.

ANALOGIAS E METÁFORAS NO COTIDIANO DO PROFESSOR


           NAGEM, Ronaldo Luiz – CEFET MG_ Introdução

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Texto referente a Atividade 2


Sempre me apercebo na condição de aluna, pois da mesma forma que ensino aprendo com os saberes dos estudantes.

 

A interação presencial há a possibilidade do contato pessoal frequente, o que em muitas situações influencia na aprendizagem por existir certo elo de afetividade.

 

Já a interação a distância se dá na maioria das vezes por meio das tecnologias, o que pode causar certo distanciamento entre educador e educando. A interação organizada entre pessoas que utilizam computadores ou redes de computadores como meio de comunicação, tem trazido contribuições para o desenvolvimento do pensamento reflexivo e habilidades de planejamento que são exigidas para suprir o vazio entre informação e desempenho de trabalho ou de conhecimento.

Mas, em ambos os casos é necessário que haja um espaço colaborativo de aprendizagem para uma interação que sustente a construção, inserção e troca de informações pelos participantes, visando a construção social do conhecimento.

É necessário o máximo esforço possível do educador em interagir com os educandos proporcionando um ambiente aberto a questionamentos e livre para discussões.

 

Segundo o Dicionário Aurélio (FERREIRA, 2000, p. 693): “tutor s. m. 1. indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém. 2. Protetor”. Gutierrez e Prieto (1994) defendem que o tutor tem um papel de  assessor pedagógico, com função mediadora, articuladora, facilitadora, acompanhando o processo de formação. Deve apresentar, ainda, alguns atributos, tais como: clareza na concepção de aprendizagem, empatia, domínio do conteúdo, construção do conhecimento, e trazer assim um ambiente agradável para os estudantes.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Competências para ensinar


 De todas as competências listadas por Philippe Perrenoud, destaco as de maior importância para a educação presencial X online.

·         Organizar e dirigir situações de aprendizagem;

·         Administrar a progressão das aprendizagens;

·         Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;

·         Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho.

Ao se tratar de educação à distância, o educando não tem as mesmas vantagens de um estudante de curso presencial, pelo fato do contato pessoal ser de grande contribuição.  Mas, o profissional deve apresentar competências para tal trabalho a fim de que o estudante não seja limitado no seu processo de aprendizagem.


Para o meu trabalho como orientador/tutor, destaco como pontos positivos:

·         Dedicação com os estudos;

·         Preocupação com a aprendizagem;

·         Atenção com as dificuldades apresentadas e a busca de soluções para eventuais problemas.

Quanto às dificuldades que possivelmente encontrarei destaco:

·         Incentivo ao trabalho de grupo, visto que fica mais difícil na educação à distância;

·         A comunicação com os estudantes apenas de forma online;

·         Lidar com mal entendidos que podem ocorrer no espaço online.

Planejo superar as dificuldades declaradas acima com muito esforço e dedicação sempre em busca do conhecimento  e também com  a troca de experiências de colegas que tenham mais facilidade em gerenciar essas dificuldades.