As formas de avaliação
ao longo de minha prática educativa
Ao longo
de minha experiência na realidade escolar, pude observar que não há
reconstrução do conhecimento por parte do estudante, pois ele através do
educador recebe um conhecimento pronto que não o possibilita a associação na
realidade a qual está inserido, bem como nas avaliações que são feitas na
maioria das vezes somente através de provas descritivas, os exercícios
colocados são descontextualizados e não promovem a reflexão.
Nós seguimos, em primeiro lugar, um mundo
formado pelo ensino disciplinar. É que as disciplinas de toda ordem ajudaram o
avanço do conhecimento e são insubstituíveis. O que existe entre as disciplinas
é invisível e as conexões entre elas também são invisíveis. Mas isto não
significa que seja necessário conhecer somente uma parte da realidade. É
preciso ter uma visão capaz de situar o conjunto. É necessário dizer que não é
a quantidade de informações, nem as sofisticações em Matemática que podem dar
sozinhas um conhecimento pertinente, mas sim a capacidade de colocar o
conhecimento no contexto. (Mourin, 2000, p.2).
Os métodos
avaliativos usados nas escolas em geral tem a função de medir o conhecimento do
aluno através de um valor numérico e a partir desse resultado faz-se um
julgamento sobre a aprendizagem do estudante. A formação dos educadores ainda é
muito precária, no que diz respeito a avaliação,pois não prepara os
profissionais para trabalhar adequadamente com questões como essas. O sistema
educacional brasileiro ainda carece de materiais didático-pedagógicos que motivem
e facilitem a aprendizagem e ainda de formação continuada para os profissionais
da educação.
Todos
esses fatores e outros que não foram citados aqui acabam contribuindo para que
as formas de avaliação sejam de forma descontextualizadas e sem relação com a aprendizagem
dos alunos.